quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Daqui à pouco você também já me esqueceu.


Dora: Tua mãe tinha uma foto de seu pai?
Josué: Tinha.
Dora: Você acha que você consegue lembrar da cara do teu pai pela foto?
Josué: Tem hora que lembro, depois desmancha na minha cabeça.
Dora: Eu também às vezes eu esqueço da cara de meu pai. Não devia ter a merda da fotografia pra gente não lembrar. Podiam deixar a gente esquecer. Saí de casa com 16 anos. Nunca mais vi meu pai... Anos depois... na Rio Branco, eu dei de cara com ele. Eu gelei... Aí tomei coragem e fui lá. "Está me reconhecendo? Lembra-se de mim?" Eu vi na cara dele que ele não me reconheceu. Ele não reconheceu a própria filha. "Oi, menina, vem cá. Como pude esquecer uma mocinha assim jeitosa como você?" Respondi pro safado que eu tinha me enganado de pessoa e me mandei. Soube que ele morreu logo depois. Entendeu?
Josué: Que que eu fiz?
Dora: Daqui à pouco você também já me esqueceu.
Josué: Eu não quero se esquecer de você.
Dora: Não adianta, você vai me esquecer.

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Central do Brasil

terça-feira, 26 de outubro de 2010

É o que os amigos fazem.


Dory: Que fenda bonita! Olá! Certo, vamos.
Marlin: Não, que fenda feia. Muito feia! Vamos. Teremos que ir por cima.
Dory: Opa, parceiro. Sinal vermelho. Algo me diz pra ir por dentro. Não por cima.
Marlin: Está vendo essa coisa? É o caminho da morte!
Dory: Desculpa, mas eu acho mesmo que devemos ir por dentro.
Marlin: E eu cansei mesmo dessa conversa. Vamos por cima.
Dory: Vamos, confie em mim.
Marlin: Confiar em você?
Dory: É o que os amigos fazem.

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Finding Nemo (Procurando Nemo)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nós fizemos amor. Eles não vão nos matar.


Horst: Está tão quente. Está queimando.
Max: Você falou comigo.
Horst: Conversa sobre o tempo, só isso.
Max: Depois de três dias.
Horst: Todo mundo fala sobre o tempo.
Max: Ouvi um boato.
Horst: O quê?
Max: Vamos ter sardinhas esta noite.
Horst: Eu não gosto de sardinhas.
Max: Só um boato.
Horst: Eu acho, depois disso tudo, que nós não temos nada pra falar.
Max: Eu fui terrível em trazer você pra cá?
Horst: Vamos, não fique deprimido. Sorria. Você não está sorrindo.
Max: Você não pode me ver.
Horst: Posso senti-lo.
Max: Eu gostaria que nós pudéssemos nos olhar.
Horst: Eu estava olhando você a manhã toda.
Max: É?
Horst: Você parece sexy.
Max: Eu?
Horst: Sem a sua camisa.
Max: Não.
Horst: Deixe disso. Você sabe que é sexy.
Max: Não.
Horst: Mentiroso.
Max: É claro que eu sou mentiroso. Seu corpo é bonito, também.
Horst: É OK, não incrível.
Max: Não, é bonito.
Horst: Não tão bonito como o seu.
Max: Não, mas é OK.
Horst: Como você sabe?
Max: Eu estive olhando, também.
Horst: Quando?
Max: O dia todo.
Horst: É?
Max: É.
Horst: Ouça. Você...
Max: O quê?
Horst: Sente falta...
Max: O quê?
Horst: Você sabe.
Max: Não, eu não sinto.
Horst: Todo mundo sente falta.
Max: Não.
Horst: Todo mundo no campo.
Max: Não.
Horst: Vamos, ninguém pode nos ouvir. Pra mim, você não é uma estrela amarela, lembra-se? Max: Eu não quero...
Horst: O quê?
Max: Sentir falta.
Horst: Mas você sente?
Max: Sim.
Horst: Eu, também. Não temos que sentir.
Max: O quê?
Horst: Sentir falta. Nós estamos aqui juntos. Nós não temos que sentir falta.
Max: Nós não podemos nos olhar, não podemos tocar.
Horst: Podemos sentir.
Max: Sentir o quê?
Horst: Um ao outro. Posso senti-lo agora mesmo ao meu lado. Você pode me sentir?
Max: Não.
Horst: Vamos, não tenha medo. Ninguém pode nos ouvir. Você pode me sentir?
Max: Talvez.
Horst: Me sentir.
Max: Está tão quente.
Horst: Estou lhe tocando.
Max: Está queimando.
Horst: Estou lhe beijando.
Max: Queimando.
Horst: Beijando seus olhos.
Max: Quente.
Horst: Beijando seus lábios.
Max: Sim.
Horst: Boca.
Max: Sim.
Horst: Dentro da sua boca. Nuca.
Max: Sim.
Horst: Mais baixo.
Max: Sim.
Horst: Seu peito em minha língua.
Max: Queimando.
Horst: Seu peito.
Max: Sua boca.
Horst: Estou beijando seu peito.
Max: Sim.
Horst: Mais forte.
Max: Sim.
Horst: Mais baixo.
Max: Sim.
Horst: Seu pau.
Max: Sim.
Horst: Você sente a minha boca?
Max: Sim. Você sente o meu pau?
Horst: Você sente?
Max: Você sente?
Horst: Boca.
Max: Pau.
Horst: Você sente meu pau?
Max: Você sente minha boca?
Horst: Sim.
Max: Você... Você sabe o que eu estou fazendo?
Horst: Sim. Você pode sentir o que estou fazendo?
Max: Sim.
Horst: Prove.
Max: Sim, eu sinto.
Horst: Juntos.
Max: Juntos.
Horst: Você me sente?
Max: Eu sinto você.
Horst: Eu vejo você.
Max: Eu sinto você.
Horst: Eu tenho você.
Max: Eu quero você.
Horst: Você me sente, dentro de você?
Max: Eu quero você dentro de mim.
Horst: Sinta.
Max: Eu tenho você dentro de mim.
Horst: Dentro de você.
Max: Forte.
Horst: Você me sente empurrando?
Max: Continue.
Horst: Bata uma.
Max: Forte. Forte.
Horst: Estou gozando... Você sente que estou gozando?
Max: Sinto a nós dois. E você? Sim. Sim, forte.
Max: Mais. Agora, mais.
Horst: Oh, Meu Deus! Você gozou?
Max: Sim, e você?
Horst: Sim.
Max: Você é uma boa foda.
Horst: Mesmo? Max?
Max: O quê?
Horst: Nós fizemos. Malditos guardas, maldito campo, nós fizemos. Eles não vão nos matar. Nós fizemos amor. Fomos verdadeiros, fomos humanos. Nós fizemos amor. Eles não vão nos matar.
Max: Eu nunca... imaginei que nós... faríamos isso sem nos tocar.

§

Bent

E no fundo de tudo, medo da morte.


Compadecida: Intercedo por esses pobres, meu filho, que não têm ninguém por eles.
Não os condene.
É preciso levar e conta a pobre e triste condição do homem.
Os homens começam com medo, coitados, e terminam por fazer o que não presta, quase sem querer.
É medo!
(...)
Medo de muitas coisas, do sofrimento, da solidão, e no fundo de tudo, medo da morte.
(...)
Na oração da Ave Maria, os homens pedem para eu rogar por eles na hora da morte.
Eu rogo.
E olho para eles nessa hora, e vejo que muitas vezes, que é na hora de morrer que eles finalmente encontram o que procuravam.

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O Auto da Compadecida

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Eles estavam a serviço de um amigo.


Mr. Fitzwilliam Darcy: Não reafirmarei os sentimentos que lhe foram tão repulsivos.
Mas se me permitir, me defenderei das duas acusações que lançou contra mim.
(...)
Quanto à outra questão, de sua irmã e o Sr. Bingley, apesar dos motivos que me governaram lhe parecerem insuficientes, eles estavam a serviço de um amigo.

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Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

I'm not a fake


Don't you see? I'm not a fake.
Not about this.

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Ghost (Ghost - Do outro lado da vida)

domingo, 10 de outubro de 2010

Não são as semelhanças


Não são as semelhanças entre vocês...
São as diferenças.
Harry.


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Harry Potter and the Order of the Phoenix (Harry Potter e a Ordem da Fênix)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

E vocês podem ser tão nobres...



Anjo Gabriel:

(...)
O seu ego é impressionante.
(...)
Traição, assassinato, genocídio...
Quanta virtude.
Eu quero apenas inspirar a humanidade para buscar sua herança.
(...)
Vocês ganharam uma preciosa dádiva.
Cada um de vocês ganhou a redenção do Criador.
Assassinos, estupradores, todos vocês.Basta se arrependerem que Deus os aceita de volta.
Em todo o universo, nenhuma outra criatura tem esse privilégio de salvação.



Não é justo.
Se o adorado Deus os ama tanto, eu os tornarei dignos do amor Dele.
Tenho os observado há muito tempo.
Apenas frente ao horror vocês deixam aflorar sua nobreza.
E vocês podem ser tão nobres...
Então eu lhes trarei a dor.
Eu lhes trarei o horror.
Para que vocês possam se elevar acima de tudo.
Os que sobreviverem a esse reinado do inferno na terra serão dignos do amor de Deus.
(...)
O caminho para a salvação começa hoje.
Agora.

§

Constantine

domingo, 3 de outubro de 2010

Primeiro você cria ladrões, e depois os pune.

Danielle de Barbarac: Eu desejo advogar em favor deste cavalheiro. Ele é meu serviçal e venho pagar a dívida referente à ele.
Capacho: Você chegou tarde, já pagaram por ele.
(...)
Danielle de Barbarac: Eu ordeno que o liberte imediatamente ou levarei este caso ao Rei.
Capacho: Mas foi o Rei que o vendeu. Ele é agora propriedade do Cartier.
Danielle de Barbarac: Ele não é uma propriedade, seu "saco de lixo" mal criado. Você acha correto amarrar pessoas como se fossem carga? Eu ordeno que o liberte imediatamente!
Capacho: Fora do meu caminho!
Príncipe Henry: Como ousa levantar a voz à uma dama?
Capacho: Vossa Alteza... M-me perdoe, senhor. Eu não quiz ser desrespeitoso. É que... eu sigo ordens. É o meu trabalho conduzir estes ladrões à costa.
Danielle de Barbarac: Um servo não é um ladrão, Vossa Alteza, e aqueles que o são, não têm como evitar.
Príncipe Henry: É mesmo? Muito bem. Pois não, nos obsequie.
Danielle de Barbarac: "Se submete seu povo à ignorância e corrompe suas maneiras desde a infância, e então os pune pelos crimes à que foram expostos na primeira instância, qual é a conclusão à que devemos chegar, senhor, a não ser a de que, primeiro você cria ladrões, e depois os pune?"
Príncipe Henry: Bem, aí está. Libertem-no.


(...)
Danielle de Barbarac: Eu lhe agradeço, Vossa Alteza.
Príncipe Henry: (...) Qualquer um que possa citar Thomas More vale o esforço.
Danielle de Barbarac: O Príncipe leu Utopia?
Príncipe Henry: Eu o considero sentimental e tedioso. Devo confessar que os assuntos mundanos me entediam.
Danielle de Barbarac: Eu concluo então, que não se comunica muito com os camponeses.
Príncipe Henry: Claro que não! Naturalmente.
Danielle de Barbarac: Me perdoe, senhor, mas não há nada de natural a respeito. O caráter de uma nação é definido por essa rusticidade, como você diz. Que são as pernas que o locomovem, e merece respeito, e não...
Príncipe Henry: Posso concluir que você me acha arrogante?
Danielle de Barbarac: Bem, você devolveu um homem a sua vida, porém, você prestou alguma atenção aos outros?
(...)

§
Ever After: A Cinderella Story (Para Sempre Cinderela)

Para mim, era um navio de escravos


Passaram-se 84 anos e ainda consigo sentir o cheiro de tinta fresca. A porcelana nunca usada, os lençóis também nunca usados antes.
O Titanic era chamado de navio dos sonhos... e era.
Realmente era.

(...)

Era o navio dos sonhos para todos os outros. Para mim, era um navio de escravos, levando-me acorrentada de volta à América.
Exteriormente, eu era a perfeita garota de boa família.
Por dentro, eu estava gritando.

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Titanic

Acha que é um lago grande?


Buddy: Acha que é um lago grande? Devia ter visto o que havia do lado da casa. Nadávamos e pescávamos. Sinto falta, sinto mesmo.
Ruth: E o que aconteceu com ele? Secou?
Buddy: Não, pior que isso. No último outono um bando de patos, cerca de quarenta ou cinqüenta pousaram bem no meio dele. Enquanto estavam lá aconteceu esse acaso; a temperatura caiu tanto que o lago congelou. Em três segundo, assim...
Ruth: Pobres patinhos, morreram?
Buddy: Não! Levantaram vôo, levando o lago junto. Agora esse lago está em algum lugar da Geórgia.


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Fried Green Tomatoes (Tomates verdes e fritos)